sábado, 20 de novembro de 2010

Este puto se não nascesse....

À mesa durante o almoço, num momento de ternura:

Martim - "Pai, ainda bem que estás aqui ao pé de mim"
Eu - "Ó filho o pai vai estar sempre ao pé de ti; mesmo quando não estiver (pouso a mão no peito dele) vou estar sempre no teu coração"
Martim - (a olhar para a minha mão) "no meu coração e na minha maminha"

E assim se foi o momento ternura do dia...
Riso... muito riso...

domingo, 7 de novembro de 2010

Costelas

Gosto. De borrego fritas com alho, de novilho na brasa a acompanhar com batatas fritas e grelos, mas não é destas que vos escrevo.

Fez esta sexta-feira quinze dias que durante uma surfada, num Guincho clássico, de linhas perfeitas e de um metro de altura que, aquando da rebentação de uma onda atrás de mim, sou projectado para o ar.
Normalmente acontece, mas aterro de barriga na prancha, naquela ocasião aterrei de costelas...dor do cacete...

Saí da àgua, estiquei-me, respirei fundo, abanei os braços para cima e para baixo e aquele mar maravilhoso a olhar para mim. Agarrei na prancha e saltei para cima dela em direcção ao outside. Puta que pariu....doeu...mas doeu bem... mais do que há uns minutos atrás.

Não dava, saí. Fui para terra despi o fato a custo, respirar já estava dificil e fiquei ali a descansar enquanto olhava, invejoso, para aquela malta a surfar aquelas esquerdinhas perfeitas.

Fui para casa, trabalhei no dia seguinte, mas dois dias depois tive de ir ao hospital, não só não melhorava como piorava diariamente.

Observado em cirurgia, RX e o diagonóstico: uma costela partida.
Como não há muito a fazer nestes casos a terapeutica foi simples, emplastro colado nas costelas e nove comprimmidos por dia para as dores (dose de cavalo...irra...).

13 dias depois voltei ao mar, foi na passada 4ªfeira, senti dores, ainda sinto, mas já deu para matar o vício.

Amanhã vou voltar a jogar à bola. Não sei se é uma ideia muito feliz mas logo se vê.

Uma coisa é certa, um gajo partir costelas a fazer um desporto que se pratica dentro de àgua e deitado é fraquinho...

Nem foi em The Edge, Waimea Bay ou Maverick, com cacetes de 8 metros de altura, foi no Guincho com um metrinho...
Não foi a fazer um Frontflip, um Backflip ou um ARS, foi a dropar uma esquerda bem jeitosa por sinal...

Só há uma palavra para isto, VELHO, tou a ficar velho...Velho mas com vontade e nem pensem que 15 dias ou um mês de dores nas costelas me vão demover, facto que vem acrescentar mais um adjectivo à minha pessoa, MALUCO.

Velho e maluco...está bonito está

O roubo

Há umas semanas tive a minha primeira decepção nesta minha nova vida de surfista.

Não é que numa bela tarde de outono, depois de uma surfada bem baril na praia de Carcavelos, chego ao carro com o meu irmão, companheiro da surfada, e uns cabrões tinham-me assaltado o carro... GRANDES Filhos da Puta...

Para além de lixarem a fechadura do carro da minha mulher ainda me levaram a carteira, os dois telemóveis do meu irmão e a aliança do desgraçado...(quem lhe manda andar com os dedos magrinhos...)

Curiosamente levaram tudo do porta-luvas do carro, o meu telemóvel (o melhor dos três) que me tinha esquecido dele no tablier do carro, deixaram. Bons rapazes estes amigos do alheio, lá pensaram que eu tinha de fazer dois ou três telefonemas para cancelar os cartões de crédito que eles poderiam vir a utilizar.

Sensação de bosta...é um desconsolo chegar ao carro e deparar-me com aquele cenário.

Enfim...ele há coisas piores.

A minha carteira lá apareceu três horas depois em Oeiras, já depois da respectiva queixa na esquadra da PSP de Carcavelos.

Parece que estes amigos já estão catalogados de Watchers, aparentemente ficam à espreita dos surfistas que quando entram na água lhes dão ali uma horita para "trabalharem" à vontade.

Fica o alerta...o alerta e 140€ em cancelamento e emissões de cartões bancários DASSS...

Bodyboard 2

Muito me tenho divertido neste meu regresso ao Bodyboard à séria.

Quase todos os dias vou à água e pelo menos uma horita é minha.
Quer seja sentado na prancha com o solinho a bater-me nas ventas, ou a dropar uma qualquer esquerda no guincho ou em carcavelos, sinto que aquilo me lava a alma.

A calma e tranquilidade que sinto de cada vez que saio do mar é umas das melhores sensações que tenho sentido.

Quando há mais de 10 ou 15 anos deixei de praticar, não me lembro de ter esta magnifíca sensação de bem estar.

Acho que no Bodyboard, como em outras coisas na vida, a idade ensina-nos a tirar o melhor proveito do ritual.

Aos 16/20 anos o Bodyboard era óptimo para sentir a adrenalida de dropar ondas de tamanho que hoje considero insano e, ao mesmo tempo, para engatar míudas com aquela pinta de betinho de cabelo meio amarelado, de fato vestido na praia e bronze o ano todo.

Hoje a "onda" é muito mais de soul surf. Uma coisa muito mais espiritual, algo que concília o prazer e bem estar que o desporto proporciona com uma espécie de válvula de escape mental.

De cada vez que faço um bico de pato e a onda passa por cima de mim parece que saio revigorado e uns 10 anos mais novo.

O São Pedro tem ajudado e, numa prespectiva de "praísta" temos tido um dos melhores outonos dos últimos anos, com muito sol, calor e água a uma temperatura a rondar os 18º/20º

Vou desfrutar ao máximo enquanto posso e estou certo que logo o meu tempo encolha, com a ansiada chegada do novo emprego, vou continuar a surfar, pelo menos ao fim de semana.

Desemprego 2

Muitas Entrevistas...
Alguns processos de recrutamento a acontecer e alguns em fase final...
Cheira-me a que a "doce" vida do desempregado vai acabar em breve.
Novos projectos a chegar.
Por enquanto é só feeling, mas espero não tardar muito em postar um "Desemprego 3" para vos dizer que acabou-se a mama.