domingo, 7 de novembro de 2010

Bodyboard 2

Muito me tenho divertido neste meu regresso ao Bodyboard à séria.

Quase todos os dias vou à água e pelo menos uma horita é minha.
Quer seja sentado na prancha com o solinho a bater-me nas ventas, ou a dropar uma qualquer esquerda no guincho ou em carcavelos, sinto que aquilo me lava a alma.

A calma e tranquilidade que sinto de cada vez que saio do mar é umas das melhores sensações que tenho sentido.

Quando há mais de 10 ou 15 anos deixei de praticar, não me lembro de ter esta magnifíca sensação de bem estar.

Acho que no Bodyboard, como em outras coisas na vida, a idade ensina-nos a tirar o melhor proveito do ritual.

Aos 16/20 anos o Bodyboard era óptimo para sentir a adrenalida de dropar ondas de tamanho que hoje considero insano e, ao mesmo tempo, para engatar míudas com aquela pinta de betinho de cabelo meio amarelado, de fato vestido na praia e bronze o ano todo.

Hoje a "onda" é muito mais de soul surf. Uma coisa muito mais espiritual, algo que concília o prazer e bem estar que o desporto proporciona com uma espécie de válvula de escape mental.

De cada vez que faço um bico de pato e a onda passa por cima de mim parece que saio revigorado e uns 10 anos mais novo.

O São Pedro tem ajudado e, numa prespectiva de "praísta" temos tido um dos melhores outonos dos últimos anos, com muito sol, calor e água a uma temperatura a rondar os 18º/20º

Vou desfrutar ao máximo enquanto posso e estou certo que logo o meu tempo encolha, com a ansiada chegada do novo emprego, vou continuar a surfar, pelo menos ao fim de semana.

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