sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Velho, Ano Novo!!!

Hoje acaba 2010 e por mim ainda bem, tou farto dele.
Não foi um ano que se possa dizer muito positivo e vê-lo acabar é para mim uma enorme satisfação.

Teve os seus momentos bons e importantes (o SLB foi CAMPEÃO) mas foi um ano maioritáriamente negativo portanto, puta que o pariu...

Venha 2011... Venha ele, cheio de saúde, amor e trabalho que é a única destas coisas que me falta, mas também a menos importante.

É opinião geral que 2011 será um ano fraquinho, mas eu tou com uma fezada que vai ser um bom ano.

Que os nossos desejo sejam cumpridos e que possamos todos gozar em grande estilo.

Feliz ano novo!!!!! FFFziiiiuuuuuu PUMMMM (isto foi um foguete)

Casual vs Business

Desde que me encontro "between jobs" que tive, há 3 semanas, uma nova aventura profissional.

Tenho estado a ajudar uns amigos, que têm uma empresa de estafetas, a ultrapassar o pico de trabalho nesta época das festas.

Faço de estafeta e ando a entregar encomendas.

Uma das coisas que mais me tem despertado a atenção nesta minha experiência é a forma como a maioria das pessoas me trata enquanto faço o meu trabalho.

Não, ainda não fui maltratado por ninguém, mas o tipo de tratamento é completamente diferente daquele a que tenho estado habituado enquanto estes últimos anos de actividade profissional. Porquê? Por causa dos trapos que visto numa e noutra ocasião.

Passo a explicar: Enquanto ao longo dos últimos anos trabalhei em empresas com um nível de formalismo elevado e que exigição que o dress code fosse um Business clássico, arreado de fatinho e gravata, neste tido de profissão que agora experimento o dress code é casual, uns jeans e uns polos resolvem a "farda" do dia.

Quando vestidinho todo pipoca de fatinho e gravata chego a uma empresa para trabalhar e me tratam por Sr., você, e até por Dr., agora neste tipo de serviço, quando chego ás empresas uma significativa quantidade de pessoas, maioritáriamente os seguranças e porteiros dos edifícios que visito tratam-me por tu.

De fatinho sou o Dr., de jeans sou o "pelintra" de cabelo com gel e barba à Mourinho que SEGURAMENTE não terá mais de que o 9º ano e cujo tratamento passa pelo vulgar e intimista "Tu".

Eu não chateio minimamente com a situação, para ser sincero até me divirto bastante. Quem me conhece sabe que sou do mais informal que existe e que o tu não me fere ou melindra de todo, identifico-me muito mais com o "tu" do que com o "Dr.".

Mas, no entanto, é interessante do ponto de vista sociológico ver e viver este tipo de dicotomia no trato social com base na roupa que usamos mas também, julgo eu e não me devo enganar muito pela profissão que desempenhamos.
De fato para uma reunião com o Sr. Macedo é: "Pode sentar-se e espere um pouco que vou anunciá-lo ao Sr. Macedo. Deseja uma água?" de jeans para entregar uma encomenda ao Sr. Macedo é: "Espera aí que vou ver se o Sr. Macedo está. Lixado este tempo não está?"

Tenho a certeza que o bom do segurança não o faz por mal e acredito que ele só age desta forma porque se identifica muito mais com o tipo de jeans do que com o "pretencioso" do fatinho janota, no entanto o pêlo por trás das vestes é o mesmo.

No entanto tenho sentido, na maioria dos casos, um tratamento semelhante ao que sentia anteriormente e nota-se que cada vez mais temos pessoas válidas e muito educadas em todos os níveis das empresas, desde o porteiro até ao topo, e é bom sabê-lo.

Festa de Natal

Não sou por hábito um frequentador das actividades da escola dos putos... rectifico NÃO ERA, um frequentador das actividades da escola dos putos.

Desde que os míudos, em Setembro, mudaram de escola que a minha atitude perante o envolvimento dos pais nas actividades lectivas mudou significativamente.

Esta escola, nas pessoas das directoras, auxiliares, professores e também, é justo dizê-lo, pela associação de pais, promove uma série de reuniões e encontros onde se pode discutir tudo o que diz respeito ao ano lectivo, bem como, a todas as actividades extra, planeadas para os vários meses do ano, como por exemplo a Festa de Natal.

E que festa meus amigos... para já o normal teatrinho dos alunos, que se faz na esmagadora maioria das escolas do país, na escola dos putos teve um twist arrojadíssimo e que me meteu ao barulho, os pais também tinham de entrar na peça, com direito a ensaios pós laborais ao longo das semanas anteriores (um profissionalismo de topo...eheheh).

A fazer o quê??? eu digo-vos, a mim, bem como a outros pais, tocou-me dançar danças russas e fazer uma sessão de capoeira!

Que medo... nós, pais e mães, sim porque a elas também lhes tocaram uns números na dita peça, fomos a alegria da criançada que adorou ver-nos aos pinotes e nas danças e ao mesmo tempo fomos a surpresa dos familiares que, incautos, foram apanhados naquela "mixordisse" de dança, saltos e risos...muitos risos...

Um sucesso.
De seguida um almoço organizado pela associação de pais (feijoada de javali que estava um luxo) para mais de 100 pessoas, todos familiares e amigos dos meninos da escolinha, e uma quermesse que foi um autêntico sucesso de vendas.

Enfim, eu que não era grande adepto daquela normal interação entre os pais, fiquei fã deste novo modelo de interação entre pais e profissionais de ensino com o último objectivo de fazer, activamente, algo que seja benéfico e visível aos olhos dos garotos.

Estou muito contente com esta mudança de escola, mas importante que isso é que eles os dois também estão.