quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Homosexualidade Masculina

Hoje sinto-me especialmente sensível para esta temática, passo a explicar.

Esta manhã fui ao Hospital CUF das Descobertas fazer uma bateria de exames ao aparelho urinário, entre os quais um de nome, Ecografia Prostática Transrectal.

O nome já por si sugere o acto que se seguiu, aliás eu já estava preparado para o que, fatalmente, me iria acontecer.

O médico era um bacano mas por muito engraçado e descontraído que Dr. fosse, a mim é que ele não descontraía com a conversa da treta do "então, o que é que faz?", "ai sim, e onde?", enquanto claçava a luva de borracha que eu desde há já 15 dias não conseguia parar de pensar.

Depois das ecos normais, gel na pança e o ecógrafo da esfregar de um lado pró outro, lá vêm as temíveis palavras, "agora vire-se para a esquerda, temos de fazer a transrectal".... foda-se......disse no meu intímo, é aqui que se separam os homens dos meninos.

Constragido como o diabo, por estar com a peida peluda alçada para as fuças do médico, lá vem a puta da luva de borracha besuntada de um gel qualquer, untar-me o interior das nalgas só com dois dedinhos....medo....muito medo....

"Agora não se contraia", dizia ele, enquanto agarrava no bacamarte de 30cms de plástico com uma "cabeça" de diâmetro generosamente moderado "claro..." pensei de imediato, "não se contraia..." ó cristo...

Assim que ele encostou o aparelhómetro no buraco de saída, apertei as nalgas com tanta força que tava capaz de partir ao meio o cruel instrumento de tortura.

"Relaxe, descontraia, respire fundo" e pimba...todo lá dentro, como diria o Arquitecto Taveira nos seus home videos da década de 80.

Puta que o pariu...foi-se-me a virgindade anal num instante...quero acreditar que por fundamento médico, o filho da puta, retorceu e retorceu aquela merda dentro das entranhas, agitou prá frente e para trás e depois disse "tá tudo bem", e Poc... lá saiu o trabuco finalizando os seus 2 minutos de vil trabalho dentro de mim.

Fiquei aliviado com o "está tudo bem" mas ao sair da sala e, olhando por cima do sobrolho o bacamarte pela última vez, como que a prometer-lhe uma sessão de porrada à porta do hospital, não pude, quase que de imediato, pensar noutra coisa.
Mas que raio de satisfação sexual podem os gays retirar de tão desconfortável e dolorosa prática, a de enfiar objectos cilindícos pelo cú acima???!!!

A mim não me convencem... arranjem uma vulva quentinha... façam-se homenzinhos...masoquistas retorcidos...

Ainda por cima paguei 140€ para ser enrabado contra minha vontade, ele há destinos do catano...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Amigos

Tenho muitos.
Tenho constatado que sou um felizardo no que a grupos de amigos diz respeito.

O Facebook tem sido o meu "abre olhos" para realizar quão sortudo sou em termos de amigos, passo a explicar.

Ontem adicionei ao meu prefil um amigo que tenho desde a pré-primária, estamos a falar de uma altura em que eu tinha 5 anos, o que faz com que conheça o Nuno Diniz há já uns respeitosos 27 anos.

"Ah, está bem, mas esse gajo é teu conhecido, não é amigo" dizem vocês todos pimpões. Enganam-se. É verdade que não vejo o Nuno com muita frequência, pois desde a 4ª classe (altura em que deixámos de ter contacto regular) até hoje, pois que se passaram "meia dúzia" de coisas nas nossas vidas que por vezes nos afastam de uma ou outra forma, ainda que o sentimento de amizade se mantenha.

Com este mesmo Nuno, um dia ía no Beloura Shopping e encontrei-o, ía com a minha mulher, e foi a festa do costume, grandes cumprimentos acompanhados de abraços e estrondosas palmadas nas costas e é assim sempre que nos encontramos.
A minha mulher perguntou "quem é este que nunca o tinha visto?", "é meu amigo da primária" eheheheh...dá um gozo dos diabos dizer isto.
O Nuno pode não ser um dos meus melhores amigos mas tenho-o como um amigo e companheiro das desventuras do "complicado" Ciclo Básico de Ensino.

Desse grupo da escola primária é o único que mantenho contacto, no entanto, tenho amigos que mantenho contacto regular do ensino preparatório, secundário, faculdade, das empresas por onde vou passando e do "pessoal do bairro".

Junto-me, com a regularidade possível de quem é pai de 2 bebés e tem uma vida profissional absorvente, em grandes jantaradas, noitadas, jogatanas de bola, tardes de praia, férias, etc... com pessoas de todos estes grupos.

Claro, o grupo de pessoal que cresceu comigo no Bairro, pessoas que conheço há mais de 25 anos, e o pessoal da escola secundária, que conheço há mais de 20 anos, são aqueles com quem tenho mais ligação e que me dizem mais, pois apesar de termos seguido caminhos pessoais e profissionais diferentes temos, ainda hoje, um contacto frequente que prezamos e fomentamos o mais possível.

Sinto-me realmente sortudo por ter um tão grande e eclético grupo de amigos, sinto, e sei, que hoje em dia não é fácil conseguir manter tão alargado grupo de amigos, sobretudo com a pressão da vida profissional, com a exigência dos deveres familiares e tudo mais.

No Facebook tenho pouco mais de 400 amigos no meu perfil, quando me dizem "ah, mas tu conheces essa gente toda??!!! ou adicionas só para bateres records" digo orgulhosamente "só 10% são contactos da treta o resto é malta fixe".

Esta coisa das amizades de longa data só têm um inconveniente, é que dizer a outra pessoa "ah esse gajo, já o conheço há mais de 25 anos" dá-me a sensação de que estou com conversa de velho.

Na música Friends Will Be Friends, o Freddie Mercury cantava:
"Friends will be friends
When you're in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you're through with life and all hope is lost
Hold out your hands cos friends will be friends
right till the End"


Eu sinto isso, se algo correr mal sei que, para além da família de sangue, tenho uma segunda família com quem posso contar e é uma sensação boa pra caraças até parece que aumenta o coração.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Casamento do Mota - A Boda

Muito Bom.
É o que me apraz dizer.

Foi no Sábado passado.
É sempre um prazer enorme juntar-me, não só ao mota, como aos amigos que temos em comum, ainda para mais numa ocasião tão marcante na vida de alguém como é suposto ser o casamento.

Que grande tarde/noite como aliás todos (ou quase todos) os momentos passados entre tão bons e fiéis amigos.

Ao recém casal as maiores felicidades do mundo.
Que tenham sempre tudo o que desejem acompanhado, sempre, de saúdinha da boa.

Abreijos

Férias - Parte 2

A Parte 1 já está.
Uma semana a banhos nas cálidas águas algavias com a companhia da família, de sardinhas e de cervejas (também existiram outras companhias mas estas foram as mais assiduas).

Os putos portaram-se razoavelmente, claro que com as travessuras inerentes a dois garotos de 2 e 3 anos e meio. Comeram bem, dormiram mais ou menos, e não melgaram mais do que o admissível.

A praia foi uma tara com o Martim sempre pronto a ir a banhos, sem claro ser muito arrojado no que toca a tirar o pé do chão aquando dentro de água, facto que nesta idade não me incomodou nada e que até me descansava um pouco, e o Vasco sempre pronto prá galhofa mas em terrenos mais secos, que os 25º de temperatura da água do mar não eram o suficiente para lhe aquecer o enérgico esqueleto vaidoso que ele ostenta.

O homem das bolas de berlim era um porreiro, e fomos fiéis compradores/comedores todos os dias da semana.

O marroquino das malas e dos óculos escuros também encontrou ali no nosso seio familiar uma espécie de habitués que, em troca de uns preços mais "jeitosos", lhe guardavamos a contrafacção enquanto ele ía mamar uma mini para molhar o gargomilo e reforçar o combustível.

Esta semana cumpre-se a parte 2 das férias de verão, desta feita com uma semanita passada em casa entre a sala e a piscina que este calor não dá para mais.

Está a ser bom mas já sinto uma pontinha da neura, pré-regresso ao trabalho, a atormentar-me a mente aqui e ali, enfim...gozemos enquanto podemos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Férias!!!!!

Estava desesperado.

Este ano ainda só tinha tido 4 dias de férias, tirados em Fevereiro e utilizados em exclusivo para pendurar quadros, cortinados e para fazer outras bricolages necessárias a quem muda de casa.

Agora sim. Férias. Desde Sexta-feira passada, logo após sair do trabalho, foi passar em casa, agarrar a família e rumar a sul.

Estou desde então no Algarve com sol, calor, mar, Bolas de Berlim e tudo a que tenho direito.
Estou na minha Silly Season.

Neste momento estou totalmente focado (para além dos meus filhos) em cervejas, almoços, jantares, praia e nas notícias do defeso futebolístico.

Trabalho, só a espaços para mandar um ou outro email pendente.

Os putos levam cada encherto de praia que até andam nas horas. Castelos de areia, mergulhos, amonas, bocas com areia, olhos com areia, birras para não sair da água, uma animação.

Até 16 de Agosto vou tentar que a minha vida seja o mais parada possível, com o mínimo de agitação possível e com o máximo de sol possível para desfrutar deste verão quentinho com que o S. Pedro nos tem agraciado.

Depois...logo se verá.