quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Está quase...

A semana passada estive de férias.
Como mudei de casa no passado dia 18 de Novembro, achei que já estava em boa altura de arrumar os caixotes que mantinha fechados na garagem e de deitar as mãos à bricolage para prender candeeiros e cortinados que desde essa altura ainda "não tinha tido tempo" (embora já tivessem passado quase 3 meses).

Em boa hora deitei mãos à obra, sempre com a minha "comandante" (leia-se mulher) a ditar as ordens dos trabalhos, lá se foram pregando pregos nas paredes para os quadros e fotografias, pendurando cortinados, arrumando livros, Cd's e cassetes de video (sim, ainda uso disso, nem que seja só para enfeitar a prateleira que tenho na sala), até que no final da semana, a nossa casa deixou de parecer um apartamento-armazém para começar a ter um gostinho de "casa vivida" e se sentir o acolho que isso acarreta.

O trabalho que dá todo o processo de mudança de casa é do camandro, digo-vos eu que desde que casei à quase seis anos já vou na terceira casa, o que significa que se estiver casado 40 anos, mantendo a média, vou mudar 20 vezes de casa (valente!!!).

No entanto dá um gozo do caraças quando nos começamos a sentir criar raizes e a sentir que aquela casa vazia e impessoal se vai tornando num lar.

Ainda faltam umas coisas nesta nossa nova casa, mesa e cadeiras para a cozinha, um sofá novo para a sala, alguns candeeiros e pequenas coisas que agora vamos adquirindo e, com um gostinho especial, vamos metendo dentro de casa como se estivessemos a completar um puzzle gigante.

Para os putos, todo este processo (desde o empacotamento das coisas na casa antiga, até agora) tem sido uma reinação, sempre com caixotes de volta deles onde eles podem brincar, bater, martelar, subir e até em alguns casos, mais o vasquinho, dar malhos épicos que até se nos reviram as entranhas, mas o puto apesar de ser um magricela pequenote (também não tem a quem sair grande) é rijo como um Ranger de Lamego a fazer instrução em Dezembro e até agora nunca se magoou.

As coisas parecem que hoje, que faz três meses desde a mudança, estão a acalmar e que a rotina da família está a regressar à normalidade.

Daqui a dois anos mudança outra vez.........naaaaaaa, não me parece.

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