Porra mas choquei de frente com tanta força que a esta hora ainda tou meio azambuado com o poderio informativo daquela capa, que segue abaixo.
A Capa de tão mítico pasquim trazia 8 destaques de notícias, que não tendo tido oportunidade de as ler, consigo imaginar o alcançe do romance que se conseguiria escrever com cada uma delas per si.
No meio de todo aquele manancial, uma das notícias prendeu-me mais a atenção do que as outras, e proporcionou-me uns bons momentos de reflexão sobre os factos relatados naquele título.
Então rezava assim: "Homicídio Passional em Guimarães - Cortaram-lhe o nariz e o Sexo"
C'um carago, tá tudo doido, é certo que motivos passionais são comuns entre os crimes de homicídio.
Consigo perceber, através de uma psicologia "de vão de escada" o porquê da Sra. ter cortado o pénis ao defunto, talvez por ser pequeno e flácido e proporcionar pouca satisfação sexual, ou o inverso, tamanho XXL que rebentava a Sra. toda de cada vez que tinha de ir ao castigo, agora o nariz???!!!!!
Será que o tipo sofria de sinusite e exalava um tamanho fedor putrefacto das ventas durante toda a noite capaz de gerar um ódio tal, que no momento do assassinato a Sra. pensou "...e agora que já tás morto, corto-te esse cano de esgoto que tens agarrado à fucinheira meu malandro...". Preciso de ajuda especializada na interpretação deste acto.
Todas as semanas dou uma vista de olhos pela capa deste jornal, como de resto faço com quase toda a impensa nacional, mas na realidade nenhum outro jornal tem a capacidade de ir buscar notícias tão bizarras como O Crime, o Diabo também se tende a aproximar, pelo menos em termos de conceito, se bem que neste momento esteja mais politizado.
Agora o certo é que os factos que O Crime relata semanalmente são reais, aconteceram, houve de facto uma gaja qualquer em Guimarães que não satisfeita por ter morto o companheiro, ainda lhe cortou o nariz e a pila.
O pessoal está de facto a ficar cada vez mais maluco da cabeça, não sei se é do buraco do ozono, da crise mundial ou das sopas de cavalo cansado feitas com vinho morangueiro que ainda se usam em determidados pontos mais reconditos do nosso Portugal profundo mas a continuar assim a coisa não vai pra melhor.
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