quarta-feira, 30 de junho de 2010

Selecção II

Já fomos.

Vergonhosamente vergados aos pés de nuestros hermanos, a selecção portuguesa de futebol foi ontem a clara imagem do Prof. Carlos Queiroz, na sua despedida do mundial de futebol de 2010.

No dia 12 de Maio passado, tive o prazer de partilhar convosco a minha opinião a respeito da convocatória do Prof. para o Mundial. Já nessa altura previ para a selecção das quinas um futuro pouco brilhante.

O resumo da nossa participação neste mundial é esclarecedor, fizemos 4 jogos e ganhámos 1 (7-0 aos calhaus lá do país do Querido Líder), nos outros empate a zero com Costa do Marfim, Empate a zero com Brasil e perdemos ontem nos oitavos de final 1-0 com a Espanha.

Em 4 jogos, só num deles marcámos golos...estranho...talvez não assim tão estranho, vejamos o exemplo de ontem, dos onze jogadores titulares tinhamos 8 de cariz defensivo e três ofensivos.
Dos 8 defensivos, 1 era o guarda-redes, 4 centrais(!!!!!!!), 1 lateral e três médios centro... vêm como não é estranho marcarem tão poucos golos!

As substituições ao longo de toda a prova foram lamentaveis.

O Prof. parece-me boa pessoa, um tipo educado, estudioso, mas o que vale isso no futebol? quase nada.

Tenho para mim que uma equipa de futebol precisa de um treinador que seja líder mas que ao mesmo tempo fale a linguagem dos jogadores, vejam o Jorge Jesus, o homem tem uma difculdade do cacete em articular duas frases direitas seguidas, mastiga pastilha de boca aberta, mas percebe de bola, percebe a cabeça daqueles, maioritáriamente iletrados, que comanda, grita-lhes aos ouvidos, insulta-os e depois, paternalmente, afaga-lhes o cabelo, manda-os foder, pró caralho e para sitios da mãe deles onde eles só no nascimento passaram e durante breves segundos, mas resulta.

O jogador de futebol tem de se identificar com o seu líder ou, como é o caso do Mourinho, tem de lhe reconhecer a autoridade pelo tabalho já desenvolvido e de qualidade inquestionável.

Para mim o Prof. não encaixa em nenhum destes dois perfis, logo os seus resultados foram nulos sempre por onde passou enquanto treinador principal de futebol sénior.

Porque é que em Manchester ele fez um bom trabalho como dizem? porque tinha acima dele um Jorge Jesus escocês que quando a mostarda lhe chega ao nariz não hesita em dar um pontapé numa chuteira direita ás fuças do melhor jogador do mundo da altura que até lhe abriu o sobrolho, como foi o caso com o Beckham antes da sua partida para Madrid.

Não questiono a capacidade analítica do Prof. mas na pática ele é claramente um medroso que joga quase sempre para não perder o que na prática resulta, quase sempre, no inverso.

Resta-me esperar que lhe façam as malas rápidamente rumo a Manchester que lá é que ele está bem.

Os nosso jogadores também não foram grande ajuda, Ronaldo, Simão, Pepe, Deco, foram sombras de si mesmos, todos eles por motivos diferentes, uns clínicos outros de cariz numismático.

Para o europeu de 2012 temos de levar 11 jogadores titulares distribuidos da seguinte forma: 1 Eduardo, 6 Coentrões, 2 Meireles, 2 Nanis, assim venceremos seguramente.

Positivo nesta eliminação vai ser a redução de beiças enfiadas em vuvuzelas a atazanar o juizo da malta.

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