segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ele há cada dia!!!!

Hoje é um daqueles dias em que mais valia ter ficado na cama a dormir e saltado directamente, no calendário, do dia 30 de Maio de 2010 para o dia 01 de Junho de 2010.

Tudo começou com uma manhã igual a tantas outras, despertador, banho, vestir (calças e sapatos novos a estrear para começar uma semana em grande), levantar os putos, dar biberons, vestí-los e ala que se faz tarde a caminho da escola.

Mais ou menos a meio do caminho o Martim agarrou-se à barriga a chorar a dizer que lhe doía (comportamento estranho nele que é um duro à antiga), como o puto só evacua 2 vezes por semana (poupadinho que é), pensei que se tratasse de uma súbita vontade de defecar, que como ía a conduzir ainda algo distante da escola, me apressei a dispersar a atenção para patetices que fui improvisando na hora.

Mais ou menos preocupado lá fui acelarando o ritmo da minha condução para chegar o mais rápidamente à escola a fim de sentar o puto na sanita e lhe aliviar aquela tensão intestinal súbita que o atacava.

Azar dos tomates, TRÂNSITO, mas muito, tanto que ía dando comigo em louco.
Eram acidentes, obras, operações stop, tudo misturado e ao mesmo tempo.

A muito custo e já atrasadíssimo para entrar no trabalho, lá cheguei à escola para depositar as crias para mais um dia de estimulação cerebral.

Logo à saída do carro o Martim recomeçou a choramingar e dizer que lhe doía a barriga, prontamente lhe disse "vamos levar rápido o mano à sala dele e vamos já fazer cóco" meio com medo que o puto se borrasse todo e me atrasasse ainda mais a manhã de trabalho.

Assim que tiro o Vasco do carro, com ele ao colo e o Martim pela mão, nem um passo dei... o Martim manda-me 2 golfadas de vómito de leite com chocolate para o meio do parque de estacionamento que lá se foram os 300ml de leite que ele bebeu de manhã.

O Martocas coitado muito aflito, com as sandálias, os pés e a camisola cobertos de vomitado, eu com o Vasco num braço e as mochilas no outro, com as minhas calças novas e os meus sapatos novos cheios de vomitado e o Vasco a olhar espantado para o irmão sem preceber nada do que se estava a passar.

Lá um caridoso pai que estava a chegar para levar o filho à escola, apressou-se a colocar a mão na testa do Martim para o ajudar e estendeu-me umas toalhitas para o limpar e eu, confesso, fiquei meio atarantado com aquela situação, atrasado, vomitado e com um puto potencialmente doente.

Depois de 10 segundos de raciocínio rápido e de respiração funda, lá levei o Vasco à sala dele, e o Martim depois de vomitar não podia ir à escola (regras internas e compreensíveis).

Levei-o à avó Milu, abençoada.

Toca a voltar para trás, apanhar o trânsito novamente para lá e para cá, mais stress e preocupação pela saúde do puto (com ritmos destes não chedo aos 50).

Aparentemente ele, 2 minutos depois de vomitar, estava óptimo, já falei com os meus sogros que me disseram que até agora foi um dia normal, como outro qualquer, almoçou bem e está bem disposto.

Antes assim, para mal disposto por hoje já basto eu.

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